quinta-feira, 30 de maio de 2013

VACAS TRANGÊNICAS



Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite estão desenvolvendo pesquisas de transgenia em vacas.

O objetivo é produzir um leite diferenciado com características específicas. Os estudos da transgenia dão um passo além da clonagem, tecnologia já utilizada no Brasil.

De acordo com o pesquisador Luiz Sergio Camargo, "a maior parte das experiências objetiva a produção de proteínas modificadas do leite  que possam ser usadas no tratamento de doenças"
Por exemplo, através da introdução de determinadas proteínas, pode-se gerar uma vaca capaz de produzir um leite com insulina, que poderá ser usado no controle de diabetes.

Os estudos com transgênicos já existem a mais de dez anos no Brasil. Um dos primeiros bezerros transgênicos produzidos no país tinha em seu DNA um gene de uma espécie de água viva que produz bioluminescência.  O embrião foi geneticamente modificado e nele foi introduzido o que os pesquisadores chamam de "gene repórter". Deste modo os bezerros nascidos apresentavam uma biolusminescência de tom esverdeado.
Fico imaginando qual o objetivo de se ter vacas que brilham no escuro. Será que com estes "vaga-lumes" gigantes poderíamos economizar um pouco de energia elétrica- kkkkk ?
Bem vejamos o lado positivo, você poderia caminhar pelo pasto sem precisar de lanterna.

A tecnologia abre as portas para uma infinidade de opções. Já existem pesquisas visando gerar um leite sem lactose que serão usados por pessoas alérgicas. Trabalhos vem sendo realizados para que animais geneticamente modificados sejam mais resistentes a doenças, a infestações por carrapatos, para que tenham uma produção maior de leite e até mesmo para se obter uma carne com maior sabor e maciez.

Vacas geneticamente modificadas vem sendo desenvolvidas na China para produzirem leite materno.
É isso mesmo!
Já imaginou entrar no supermercado e comprar leite para o seu bebê em caixinhas?
Mas será politicamente correto chamar de "leite materno" um leite produzido por uma mimosa lá na fazenda?
A ideia é que através da introdução de genes humanos no genótipo da futura vaquinha, se consiga um leite com características bem semelhantes a do leite humano. Deste modo as chances de alergias e de rejeição do alimento pelos lactentes seria muito reduzida.


Um outro projeto que vem sendo desenvolvido desde 2000 pela Embrapa visa expressar a molécula do fator IX no leite. Pessoas que sofre de Hemofilia tipo B tem deficiência deste fator e poderiam se beneficiar do feito. O nascimento do primeiro bezerro está previsto para o final deste ano. Contudo, uma série de testes deverão ainda ser realizados para que se comprove  eficiência do tratamento e seu uso seja liberado pela Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) - serão ainda vários anos de pesquisa pela frente.


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