domingo, 8 de julho de 2012

VAMPIROS : LENDA OU REALIDADE ?


 A lenda do Conde Drácula surgiu na Romênia, devido ao Conde Vlad, herói e tirano deste país. A história real nada tem a ver com os morcegos vampiros, que só existem nas Américas. Além disso as lendas sobre vampirismo remontam de muito antes da descoberta e descrição do morcego vampiro. A princípio muitos outros animais eram tidos como mortos vivos, como cães, gatos, mariposas e inclusive o homem. A relação do vampiro com a lenda do Conde Drácula remonta do século XVIII, no romance escrito por Bram Stocker e popularizou-se ao ser apresentado pela primeira vez no cinema, em 1922. A mistificação acarretada pelos meios de comunicação de massa foi tão grande que hoje, a grande maioria das pessoas associa o hábito hematófago a toda e qualquer espécie de morcego, e inclusive há quem os identifique como criaturas malignas.

Pobres animais injustiçados ! Das quase mil espécies de morcegos existentes no mundo apenas três se alimentam de sangue e apenas uma tem por hábito atacar mamíferos. As demais podem ser consideradas como altamente benéficas a medida que controlam as populações de insetos, roedores e outros pequenos invertebrados não muito populares como lacraias por exemplo. A polinização de várias espécies de plantas e o reflorestamento também são atividades executadas por muitos morcegos.

Morcego vampiro comum - Desmodus rotundus 

O morcego vampiro comum, Desmodus rotundus, é uma espécie relativamente comum mas ao contrário das lendas não costuma atacar pessoas. Suas vítimas geralmente são grandes herbívoros como cavalos e bois que são atacados enquanto dormem e nem percebem a presença do morcego.

Diphylla ecaudata 

As duas outras espécies de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) são conhecidos pelos cientistas como Diphylla ecaudata e Diaemus youngi, e ambas se alimentam apenas de sangue de aves que dormem em puleiros. 

Ao contrário do que muitos pensam, os morcegos vampiros (hematófagos) se alimentam somente de sangue.      As demais espécies que são observadas comendo frutas não "chupam" sangue como muitos pensam e são benéficas pois ajudam a espalhar sementes e "plantar" novas árvores todas as noites.