domingo, 7 de outubro de 2012

ESPOROTRICOSE

A esporotricose, também conhecida como doença do jardineiro, é provocada por um fungo denominado Sporothrix schencki, encontrado no solo e em plantas e de distribuição mundial.

A doença é mais comum em gatos mas também pode acometer outras espécies. Por ser transmissível ao homem é considerada um zoonose.

No Rio de Janeiro, o Hospital Evandro Chagas (Fiocruz) é considerado como referência para o tratamento da doença em seres humanos.

Desde 1998 que os casos de esporotricose no Rio de Janeiro vem crescendo de forma gradativa. De acordo com a Agência Fiocruz de notícias, a maioria dos casos em seres humanos é oriunda de arranhões e mordeduras de felinos doentes.

A forma natural de contágio é através de estruturas miceliais através de um ferimento. O fungo multiplica-se no nódulo linfático, onde fica retido, quando alcança um número elevado se espalha pelos vasos linfáticos. A doença é crônica e tem desenvolvimento lento.

Em humanos, observa-se a forma pápulo-nodular eritematosa que evolui para ferimentos ulcerados ou lesões verrucosas. Um linfangite nodular ascendente também pode ser observada. O período de incubação pode variar de alguns dias até 3 meses. As lesões são mais frequentes nos membros superiores e na face.
A forma cutânea da doença é a mais comum e pode se apresentar de 3 formas:
- forma cutânea localizada - com ferimentos superficiais sem comprometimento linfático
- forma cutâneo linfática  - é a forma mais comum. A lesão começa com a formação de um nódulo que ulcera. A partir desta lesão forma-se um cordão endurecido que segue pelos vasos linfáticos em direção os linfonodos.
- forma cutâneo disseminada - ocorre em paciente s imunossuprimidos. Lesões nodulares, ulceradas e verrucosas se disseminam pela pele.

Em felinos a forma cutânea da doença é a mais observada. As lesões são mais frequentes na região nasal.

Gato com lesão (nódulo) no nariz devido a esporotricose

Em gatos a doença se manifesta de forma mais grave do que em outras espécies e se não tratada corretamente levará o animal a óbito. O diagnóstico precoce, assim como uso de medicamentos corretamente são essenciais para o sucesso no tratamento. Os proprietários devem ter em mente que a doença tem cura mas o tratamento é longo e deve ser seguido a risca.

gato com esporotricose - antes e depois do tratamento



2 comentários:

  1. Estou passando por esse processo, na última quinta feira, 20/06/2013, tomei conhecimento de que o nosso gatinho está com esporotricose. Fiquei muito triste, mas ao mesmo tempo estou confiante em sua cura tenho FÉ.

    Ná próxima segunda ele começa o longo tratamento e logo,logo postarei a sua cura...

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  2. Olá! Minhas gatas estão com esporiotricose, mas graças a Deus, estou tratando elas com itraconazol 100mg. Em uma, a ferida já fechou completamente e na outra, que possuía mais feridas no corpo, está bem melhor, quase tudo fechando. Meus parentes falavam para eu fazer eutanásia nas gatas, uma inclusive estava grávida, mas eu disse que ia tratá-las, e elas estão respondendo muito bem ao tratamento. Os gatinhos que nasceram estão bem, não pegaram a doenças, porém ela teve dificuldade no parto e só dois sobreviveram.
    Comecei o tratamento em meado de junho, com itraconazol 80mg, mas não estava dando resultado, então o veterinário aumentou para 100mg.
    Obs.: Estou comprando o itraconazol pela ultrafarma, está muuito mais barato.
    Lívia

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